quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Fato Curioso (Para Refletir)

Esta semana aconteceu um fato muito curioso. Na segunda-feira, 28/09, apareceu um gatinho aqui em casa. Quando acordei, pela manhã, minha tia me disse: ‘Tem um gato dormindo bem no beiral da sua casa’. Fiquei curiosa e fui olhar. E lá estava ele. Muito magrinho, maltratado e feinho coitado...

Eu nunca gostei de gatos. Quero dizer, tenho simpatia por cachorros, mas por gato nunca tive. E nem tenho vontade de ter animais de estimação, pois sei que demandam tempo, cuidado, dinheiro e precisam de espaço, coisa que no momento não temos aqui em casa. Mas o Rodrigo adora bichos e eu prometi que um dia teremos um cachorro. Um dia bem distante. (risos)

Mas, voltando ao gatinho feioso, eu fiquei sensibilizada. Peguei um pouquinho de ração da cadelinha da minha prima e coloquei pra ele, junto a uma vasilha de água. Gente, o bicho comeu tanto, que chegou ficar mole. (risos)... Sério, acho que deu uma fraqueza no animalzinho, que ele deitou lá e ficou horas. Pensei: ‘Matei o gato!’

Que nada! O danadinho se recuperou e sumiu!Quando o Rodrigo chegou falei que teríamos um gatinho e ele ficou surpreso (pois nunca gostei de gatos) e feliz (pois ama bichos). Acontece que o gato sumiu mesmo e só apareceu na hora da janta! Coloquei mais um pouquinho de ração, que ele comeu pra depois se mandar de novo. E há três dias estamos assim: Ele aparece na hora de se alimentar e depois ‘cai no mato’.

E Deus me chamou a atenção diante dessa atitude do gatinho. Isso porque eu fiquei triste, pois queria ele perto de mim e ele só vem pra comer, cheio de interesses e se manda depois que consegue o que quer. Deus ministrou ao meu coração que muitos de nós agimos assim com Ele! E isso também O entristece.

Às vezes nos achegamos ao Pai como esse gatinho: sujinhos, com fome, com sede e Ele, cuidadosamente, nos alimenta, mata a nossa sede (física) e quer continuar nos saciando (espiritualmente) e nós, depois de alimentados, O deixamos de lado. Queremos ser saciados nas nossas necessidades físicas e nas espirituais nem sempre. Ficamos na superficialidade e nas coisas mais intrínsecas, que Ele quer curar, não permitimos que toque.

Eu fiquei meditando mesmo nessa questão. Isso porque, nunca gostei de gatos, mas aquele eu queria, sabe? Gostaria de dar um banho nele, cuidar, colocá-lo num cantinho quente, com uns bichinhos. Essas coisas... Mas ele não para aqui. E eu fico pensando que Deus quer fazer o mesmo conosco, nos limpar, cuidar de nós, nos colocar num lugar limpo e não queremos, não paramos diante d’Ele.

Termino esse post te convidando a refletir com essa situação: Se aquele gato parar aqui em casa, mesmo com as limitações, eu e Rodrigo vamos cuidar muito bem dele. Imagine se pararmos pertinho do nosso Pai, que não tem limitações e nos ama? Ah, como seremos bem tratados!

Um beijão!

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