quarta-feira, 5 de maio de 2010

Ser ou não ser mãe? - Uma decisão!

O dia das mães se aproxima e, mesmo sabendo que é uma data comercial, ficamos tocadas, queremos estar juntos de nossas mães, presenteá-las. Essas coisas de filhas que ainda são só filhas, não se tornaram mães... Rapazes, o blog esta semana está bem maternal, ok?! (risos)

Eu tenho um grande sonho de ser mãe, e todos os que convivem comigo sabem disso. Mas, pretendo esperar mais um pouquinho. Apesar do reloginho biológico já estar dando mostras de que o tempo é esse... Eu gosto de crianças e sonho com o rostinho da minha. Ai, ai...

Bom, mas o que realmente quero falar hoje é de uma situação que me chocou muio! Aliás, algumas mulheres conseguem me chocar quando o assunto é maternidade. Ou, qual a menina que nunca brincou de boneca ‘fazendo de conta’ que era sua filhinha? Todas, né? Ou pelo menos 99%. Na minha infância isso era muito natural.

Ontem eu estava na academia e conversava com outras pessoas (todas mães) sobre a questão da maternidade. Aí uma moça que não tem filhos, quando indagada sobre essa questão falou tantas coisas ruins relacionadas ao ‘ser mãe’, que nos deixou boquiabertas.

Eis suas frases:

- Eu não gostos de crianças e nunca quero ter filhos.

- Deus me livre ter filhos!

- Já pensou ter um filho e ele se meter em confusão e eu ter que ir parar na Delegacia?

- Minha casa é arrumadinha e eu não quero saber de criança fazendo sujeira!

- Meus sobrinhos nem freqüentam a minha casa.


E por aí vai, gente! Um horror! Ela falou todas essas coisas, e muitas outras, num tom de raiva. Parecia que estava brigando com a gente. Uma coisa terrível! Fiquei, aliás, ficamos, perplexas. Não só pelo que foi dito, mas pela maneira como foi dito. Como uma menina nova, cheia de vida pode ser tão amarga?

Só lamento por essa moça. Afinal, de tudo o que já ouvi sobre ser mãe e de tudo o que senti da experiência maravilhosa de ser filha de uma mãe especial como a minha, a maternidade é algo tremendamente belo. Coisas de um Pai que nos ama como mãe.

Enfim, a conclusão que cheguei mais tarde, quando refletia sobre o assunto, é que uma pessoa dessas não deve, realmente, ter filhos. É melhor seguir sua vida, sem se responsabilizar por outra. Afinal, se ela falou tudo isso, é porque sente. Pois a boca fala do que está cheio o coração. (Lucas 6:45). E tanto rancor no coração não pode fazer bem para uma criança. É melhor que ela não gere.

Mas para aquelas mulheres que ainda não são mães, mas não desistiram desse projeto, amanhã eu vou postar algo muito especial.

Beijos,

Ana.

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