segunda-feira, 10 de maio de 2010

Histórias que chocam...

No mês em que dedicamos atenção especial às mães, o Brasil assistiu, estarrecido, dois casos envolvendo mulheres e maternidade! Um, relativo às mães que tiveram seus bebês trocados em um hospital em Goiânia e outro sobre a promotora acusada de espancar uma menina de 2 anos, que ela pretendia adotar.

Hoje vou falar sobre os bebês trocados e, amanhã, sobre o caso da promotora. Mas, ressalto que ambos os casos me fizeram chorar. Crianças sempre mexem com o meu coração, quando são agredidas, então... Impossível não sentir a dor. E, nos dois casos, a agressão é dolorosa.

Os resultados dos exames de DNA, que saíram na sexta-feira (30/4), confirmam que a dona de casa Elaine Gomes de Oliveira, de 28 anos, e a vendedora Keila Celina dos Santos Fagundes, de 22, tiveram os filhos trocados logo depois do parto, em março de 2009, no berçário do Hospital Santa Lúcia, em Goiânia (GO). As mães destrocaram as crianças nesta segunda-feira (3/5), sob muita comoção.

O marido de uma das mulheres chegou a desconfiar de traição por achar o filho diferente. Um ano depois e solteira, ela fez um exame de DNA e comprovou que também não era mãe da criança. As famílias terão apoio psicológico do Juizado e pretendem manter vínculo afetivo com as crianças.

Em menos de um ano, já é a segunda vez que o hospital é acusado do mesmo erro. A enfermeira que trocou duas recém-nascidas em 2008 é suspeita de ser a responsável neste caso. Na época, Rosemar Correia da Silva foi indiciada por substituição de bebês, mas continuou a trabalhar na unidade e estava de plantão no dia do nascimento dos meninos, três meses depois.

Como assim? Essa é a pergunta que não quer calar! Assisti no Mais Você, programa da Ana Maria Braga, essas famílias desmanteladas. Um ano é muito tempo, gente! Em um ano eu amo meu filho, o aperto e aqueço nos meus braços, amamento. E, da noite para o dia, olho para o seu rostinho e ele já não é mais meu...

Dolorosa história!

Não tenho o que dizer, só peço para que oremos por essas famílias! Pois não consegui conter as lágrimas diante do sofrimento daquelas mulheres. Que Deus console seus corações!

Paz,

Ana Cleide.

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